A guerra dos "Rios".

Um absurdo sem fim, não consigo pensar em outra frase que defina tão bem o quanto fiquei indignada no dia de hoje.

O porquê? Bem simples.

Por eu sou uma cidadã como tantas outras que acordam cedo, trabalha duro para ter a merreca que tem, que paga impostos altíssimos, que compra parcelado no cartão de crédito, que tem trabalho dobrado em casa, que é mãe, que NÃO PODE DEIXAR DE VOTAR PORQUE, SE NÃO, PAGA MULTA... E me digam meus caros, para quê?

Para pegar ônibus pro digno trabalho com medo de ser queimada viva, para ter medo de sair de casa!

Sei que quando a gente fala sobre que tudo que está acontecendo com a nossa sociedade fluminense caótica ou mesmo toda a situação de segurança pública do país, vários questionamentos são lançados... Tem a galera dos Direitos Humanos que defende essa corja de vagabundos, tem a 'milicagem' que prefere a matança e também tem quem tem carro blindado, casa cheia de trancas automáticas e passagens pro Caribe quando a coisa aqui esquenta e não estão nem um pouco aí pra situação, que se dane o mundo.

Tudo bem, SE EU E MINHA FAMÍLIA NÃO FIZÉSSEMOS PARTE DELE!

O que eu sei é que eu to cansada de ficar em stand by pra bandido, de não poder ir aonde quero, de não voltar pra casa a hora que eu quiser...

E com todo o perdão da palavra, bandido bom é bandido morto!

O governo, a polícia, todos tem sua parcela grande ou mínima de culpa. Mas, a população é culpada também. E se não é verdade, o que é então o povão achar a coisa mais normal do mundo pagar "gato net", comprar produto pirata(ou piratear), fazer gato na rede elétrica, usar a internet do cabo da rua... To falando de CRIMES, crimes esses cometidos por trabalhadores que nem eu... O povo, meu amigo, não sabe o que quer... Se a polícia não dá segurança, o povo quer a segurança do bandido! Só que o vagabundo é vagabundo e ponto. Ele não tá preocupado com a segurança de ninguém, nem a dele, pois se estivesse, ele trabalharia digno!

Vocábulos chulos e desabafos à parte, que legado esses fdp deixarão no mundo em que a minha filha vai viver?