Todo dia, vá correndo tirar a poeira da palavra ALEGRIA!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Quando se descobre mãe...


Desde o momento que descobri, de fato, estar grávida, esperei pelo momento de me sentir mãe.

Mal sabia eu que era mãe desde ali. A partir daquele exato momento.


Apesar de muitas sensações de enjôos e vontade de degustar comidas estranhas, modificações externalizadas no corpo a olho nu e aprimoramento de técnicas para a arte de preencher com travesseiros os espaços vazios entre camas ou sofás e barriga serem parte de todas as habilidades que ganhamos ao longo dessa nova jornada, creio, bem sinceramente, que tudo isso seja nada perto do que se passa em nossa mente e coração.


Só pude reconhecer quanto mais vale o sentimento do que o fisiológico em si, quando o meu bebê mexeu pela primeira vez. Talvez, seja o único momento do qual eu tenho certeza, absoluta, que nunca vou esquecer.


Entre tantas coisas, valores mudam.

Opiniões mudam.

E, tentando não ser piegas, você muda.


E pronto. A vida fica muito mais viva.


Você descobre que pode amar ainda mais um homem ao imaginá-lo passando talco em um bebê ou simplismente brincando com este pequenino no chão da sua casa. Que você pode apaixonar-se por ele por razões que antes consideraria muito pouco românticas.


A maternidade é realmente uma dávida. Incrível poder saber que você direcionará uma vida, ajudará a desenvolvê-la e descobrirá um amor sem igual.


Vida longa às mulheres que se permitem ser mães da própria carne ou da carne alheia! Viva à elas! Pois, só essas tem noção e sensibilidade para saber que existem vidas que dependem exclusivamente do amor para existir e que um filho é o melhor presente que alguém pode receber da natureza ou do coração.


Hoje, ainda não sei como é de fato, ter em meus braços uma criança minha. Contudo, meu anseio maior é ver puramente essa criança se materializando diante dos meus olhos ou ver seu primeiro sorriso de reconhecimento.


Bem, além de ser filha, da irmã, da neta, secretária, professora, aluna e tantas outras qualificações, tenho a de ser mãe de uma mocinha que segue saudável a caminho.


Lara vem chegando e com ela a vida mais feliz e maravilhosa que alguém pôde sonhar.
PS:Uma pessoa que tive o prazer de conhecer (Dany, beijo!) me incetivou a voltar a escrever aqui, ainda agora, que estou num momento tão especial (Gravidíssima!). Começo com esse textinho, apesar de já ter escrito tantos outros. Embora um pouco sem tempo, escrever é uma necessidade para mim. Publiquemos então nossos relatos tão preciosos do dia a dia. É um prazer!









Quanto a Escolher






É engraçado como as vezes de errar caminhos pode ser irreversível.

Você tem o poder de recomçar e nunca de voltar atrás.

Mas, ora, então onde está o errar humano de cada dia, onde está a multiplicidade da ordem de palavras e do mundo de coisas da vida.

Bem, não há outro jeito.

Há quem não respeite suas vontades, seus trejeitos, seus exageros e ousadias...Uma vez que, sempre haverá também as pessoas que irão amar você primordialmente por essas características. Estes farão você feliz, acredite!

E vai sempre ser assim. Assim como todas as gerações dão risadas da moda antiga, todavia, seguindo religiosamente a moda atual.

Você sempre terá direito de escolha.

Ainda que nada você escolha.

Acho engraçado também como um instante pode modificar todo o trajeto de uma vida. Uma bala perdida, um beijo, uma transa, um passo ou mesmo um olhar.

Atente para as escolhas que fizer. Pro bem ou para o mal elas sempre acabam pesando. E daí, é só você por você.

E, se puder, nunca escolha uma vida perfeita. Até porque perfeição nem de longe quer dizer felicidade.

Talvez a felicidade esteja em saber usar lágrimas visando ser tolerante, usufruir das perdas e conquistar a paciência, aproveitar as próprias falhas para lapidar o próprio prazer ou utilizar obstáculos para deixar entrar a luz pela porta da frente da vida e em saber cuidar de si mesmo.

Portanto, quanto a suas escolhas, eu cito algumas que mudaram minha vida, o que não quer dizer que vai funcionar com você. Contudo, são pontos que contarão sempre a seu favor.

Jamais, em nenhuma hipótese, desista de si mesmo.

Há coisas que são intrasferíveis. E quando se tratam da gente, são ainda mais.

Acreditar em si é um dos fundamentos da vida. E, por você, jamais desista das pessoas que ama.

Elas fazem de nós quem realmente somos, por mais que ainda insistamos em não acreditar nisso. Às vezes nem eu mesma acredito.

Desistir de quem se ama é desistir da vida.

Acima de tudo, jamais desista de ser feliz. De coração.

Tive épocas que pensava saber o que era felicidade. Outras em que, para mim, não fazia tanta questão.

E sobretudo, vos digo que a vida é sim um espetáculo imperdível. E ainda que se apresentem dezenas de fatores que nos provem o contrário diariamente, mais contraditório é o AMOR. Ele ainda continua sendo resposta para todas as perguntas. E é por ele que acordamos. Todos os dias.